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Caçadores de nazistas em Israel e na Alemanha manifestaram dúvidas na quinta-feira sobre a morte de Aribert Heim, o "Dr. Morte". Relatos jornalísticos divulgados nesta semana dizem que ele morreu em 1992, no Cairo, depois de se converter ao Islã.

Fontes do Centro Simon Wiesenthal (Jerusalém) e do Escritório Central para a Investigação de Crimes Nazistas (Ludwigsburg, Alemanha) disseram não haver provas da morte dele nem qualquer resto do corpo.

Heim foi acusado de matar centenas de presos no campo de concentração de Mauthausen (Áustria) injetando gasolina diretamente no coração, realizando cirurgias e extirpando órgãos sem anestesia, crimes que ele próprio documentava.

Efraim Zuroff, diretor do Centro Wiesenthal, disse à Reuters que "sem dúvida" ele viveu no Egito, conforme a reportagem conjunta da emissora alemã ZDF e do jornal norte-americano The New York Times.

"Mas a questão é se ele morreu no Egito. Temos sérias dúvidas a respeito", afirmou.

"Não estou convencido dos resultados", disse Joachim Riedel, subchefe da agência investigadora de Ludwigsburgo. "É possível que alguém esteja tentando driblar os investigadores ou nos tirar da pista. Já passamos por isso várias vezes. Acreditarei quando tivermos um exame forense oficial."

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