O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, afirmou que o acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) vai impulsionar o crescimento econômico e permitir a reconstrução do país, mas, ao mesmo tempo, levará um longo tempo para a sociedade se recuperar de mais de cinco décadas de conflito.
“Woodstock das Farc”: última conferência da guerrilha vira espaço para shows
Leia a matéria completa“A guerra é sempre mais custosa do que a paz”, disse ele em uma entrevista à BBC.
Santos e o líder das Farc Timoleon Jimenez, conhecido como Timochenko, vão assinar um acordo de paz histórico mais tarde nesta segunda-feira (26), que terminará com um confronto de meio século que matou mais de 250 mil pessoas, prejudicou a economia do país e tornou a Colômbia sinônimo de violência. Após a assinatura, os itens do acordo deverão ser referendados pelos colombianos num plebiscito marcado para o próximo dia 2 de outubro.
Cerca de 2,5 mil pessoas irão participar da cerimônia na cidade de Cartagena, onde grandes cartazes pedem que o povo colombiano aceite o plano de paz. Santos e Timochenko irão apertar as mãos pela primeira vez em solo colombiano ao lado de diversos líderes mundiais.
Entre os convidados, estão o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, o presidente de Cuba, Raúl Castro, e o secretário de Estado americano, John Kerry, além de vítimas do conflito.
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