O nível de aprovação da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, diminuiu segundo uma pesquisa divulgada no domingo pelo instituto Management & Fit.
Entre os entrevistados, apenas 30,6% disseram apoiar o governo da presidente, ante 31,6% em levantamento anterior realizado em outubro.
O porcentual dos que desaprovam a atual administração subiu de 59,3% para 62,9% na mesma base de comparação.
Nos últimos sete meses, a desaprovação acumula uma alta de 24%, segundo a consultoria. A rejeição é maior nos grandes centros urbanos. Ainda segundo a pesquisa, a oposição tem seu trabalho desaprovado para 65,2% dos entrevistados.
Quando perguntados se iriam aderir a um novo panelaço, 62,5% se disseram que pretendiam comparecer ao protesto.
A presidente vive um momento político turbulento e vê sua popularidade cair em meio a escândalos de corrupção, greve geral e a inflação na Argentina.
Ontem, uma nova greve exigindo aumento salarial paralisou o metrô de Buenos Aires, que transporta um milhão de passageiros por dia, o que causou transtornos na capital argentina. A medida provocou o colapso nos serviços de ônibus e táxis em uma cidade de quase 3 milhões de habitantes e que recebe diariamente 4 milhões de trabalhadores ou estudantes por dia, segundo números oficiais.