Em 2011, a entrada ilegal de mexicanos nos Estados Unidos baixou a níveis históricos. Esse ano a imigração também chegou a um fluxo líquido de zero, com a saída de imigrantes equilibrando a entrada de novos estrangeiros. E no final deste 2012, o Censo confirma o declínio da imigração ilegal, depois de mais de uma década.
Um conjunto de fatores econômicos, sociais e demográficos têm contribuído para que os EUA não seja mais o destino para milhares de imigrantes da América Latina, especialmente do México. A melhoria das condições econômicas em seus países de origem, o envelhecimento da população mexicana, a crise da economia norte-americana, bem como as novas medidas de segurança que aumentaram na fronteira, têm reduzido as entradas ilegais em seu território.
O contínuo declínio nos últimos cinco anos fez com que, pela primeira vez desde 1910, a imigração de hispânicos tenha sido superada pela de cidadãos de origem asiática. A população ilegal americana chegava a 11,1 milhões em 2011, quase um milhão a menos em relação ao pico atingido em 2007, de acordo com a Oficina de Censo.
Nesta semana, o ex-presidente George W. Bush pressionou o Congresso para insistir em aprovar uma reforma imigratória abrangente, que não se baseie em medidas parciais. A nova lei de imigração deve incluir mudanças na emissão de vistos para trabalhadores temporários, medidas de controle para evitar a contratação de imigrantes ilegais, bem como uma forma de regularizar as 11,1 milhões de pessoas que vivem no país sem autorização.
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