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Foto mostra parte dos destroços do voo da Air Algerie que caiu no Mali | EFE/Stringer
Foto mostra parte dos destroços do voo da Air Algerie que caiu no Mali| Foto: EFE/Stringer

As duas caixas-pretas do avião da companhia espanhola Swiftair que caiu no Mali na quinta-feira passada (24), quando voava para a Air Algérie, chegaram nesta segunda-feira (28) na capital francesa, onde serão analisadas pelo organismo oficial francês especializado em acidentes aeronáuticos.

Uma porta-voz do Escritório Investigações e Análise (BEA) indicou que as caixas-pretas já se encontram em seu centro técnico de Le Bourget, situado nos arredores de Paris.

"Os investigadores estão trabalhando para tentar abri-las e, na sequência, deverão extrair seu conteúdo", indicou a porta-voz, que, por outro lado, não estipulou nenhum prazo para tais procedimentos.

A mesma fonte precisou que, enquanto as caixas não forem abertas, não há como saber o grau de dificuldade para recuperar suas informações: "pode demorar algumas horas, alguns dias ou semanas", assinalou.

O diretor do BEA, Rémi Jouty, explicou ontem que as primeiras observações feitas no Mali por seus analistas constataram que a caixa que registra os parâmetros do voo estava "pouco danificada" e, por isso, havia grandes esperanças na recuperação de seus dados.

Em relação à segunda, que grava as conversas produzidas na cabine, Jouty assinalou que esta parecia "muito mais danificada", embora tenha se negado a tirar conclusões prematuras.

A princípio, a direção da investigação do acidente do MD-83 da Swiftair está nas mãos das autoridades do Mali, por ser o país onde o acidente aconteceu, mas as autoridades de Bamaco pediram assistência à França e, em particular, ao BEA.

Por conta desse fato, as caixas-pretas foram enviadas à França, após terem feito escalas em Gao e em Bamaco.

Nesta tarde, o ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, junto ao secretário de Estado de Transportes, Frédéric Cuvillier, e ao chefe do Estado-Maior do Exército, Pierre de Villiers, realizarão uma entrevista coletiva para dar falar sobre o andamento da investigação.

No terreno, mais de 200 militares, a maioria da França, se encarregam de proteger o local do acidente, um espaço de difícil acesso ao leste do Mali.

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