Um estudo realizado por cientistas canadenses e americanos adverte que, até 2040, a camada de gelo que cobre o Ártico pode desaparecer. Simulações realizadas com supercomputadores mostram que, se a atual taxa de acumulação de gases causadores do efeito estufa continuar na atmosfera, quando o verão boreal de 2040 chegar, só haverá uma fina camada de gelo perpétuo no norte da Groenlândia e no Canadá.
O desaparecimento da camada de gelo terá um grande impacto no aquecimento global, disse Bruno Tremblay, cientista da Universidade McGill de Montreal, à rede de TV pública canadense "CBC". Tremblay é um dos autores do estudo, divulgado nesta terça-feira pela revista "Geophysical Research Letters".
- As águas abertas absorvem mais luz que o gelo. Isto significa que as crescentes regiões de água livres de gelo acelerarão a tendência de aquecimento global - afirmou Tremblay.
Os cientistas calculam que, em 20 anos, o ritmo do desaparecimento do gelo no Ártico poderá ser quatro vezes mais rápido e alcançará um ponto que não poderá ser revertido.
Segundo os especialistas, a única forma de evitar o círculo vicioso de perda de gelo e aumento do aquecimento global é a implementação de agressivas medidas de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
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