A Câmara Baixa do Parlamento do Afeganistão aprovou neste domingo por maioria o acordo de segurança com os Estados Unidos que prolonga a presença de tropas desse país no Afeganistão até 2024, informaram fontes parlamentares.
A votação aconteceu um dia depois que o jornal "The New York Times" publicou que uma "ordem secreta" do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que permitirá que suas tropas tenham "um papel direto no combate", embora o acordo se limitasse a combater os resquícios da Al Qaeda e ajudar as forças afegãs.
A aprovação do convênio assinado em setembro entre ambos os países contou com 152 votos a favor e cinco contra, dos 157 emitidos na Câmara Baixa, que conta com 249 parlamentares, disse um porta-voz do Parlamento ou Assembleia Nacional, Abdul Rauf Ibrahim.
Embora o acordo tenha sido assinado em 30 de setembro, um dia após a posse do novo governo afegão, só chegou à Assembleia há duas semanas e, após esta votação, será debatido na Câmara Alta.
O Acordo Bilateral de Segurança (BSA, em inglês) prevê que 9.800 militares americanos permaneçam em solo afegão quando em dezembro de 2014 terminar a missão da Otan, a Isaf, para prestar assessoria às Forças de Segurança afegãs até o final de 2024.
O convênio é acompanhado de um Acordo sobre o Status das Forças de Segurança (Sofa, em inglês) pelo qual entre 3.000 e 4.000 militares de outros países da Otan poderão continuar no Afeganistão a partir de 2015, embora não em operações de combate contra a insurgência.
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