Rod Blagojevich fala durante conferência em Chicago| Foto: Stephen J. Carrera / Reuters

A câmara dos deputados do Estado norte-americano de Illinois aprovou nesta sexta-feira (9) o impeachment do governador Rod Blagojevich, acusado de abuso de poder e de tentar vender a vaga que pertencia ao presidente eleito Barack Obama no Senado dos EUA.

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A Casa, controlada pelos democratas, aprovou o impeachment por 114 votos favoráveis e apenas um contrário. A decisão abre caminho para um julgamento no Senado estadual, onde uma condenação por dois terços resultará na saída de Blagojevich do cargo.

O processo de impeachment passará pelo Senado estadual nos próximos dias. O governador disse que é perseguido pela Câmara desde 2006 e que não será cassado no Senado.

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Na sessão em que foi decidida sua destituição, Blagojevich foi criticado pela maioria dos deputados. Nenhum deles discursou em sua defesa. "Ele violou a Constituição, as leis deste Estado", disse a deputada republicana Barbara Currie, que presidiu o comitê de 21 legisladores que analisou o impeachment. "Todas as evidências mostram que ele perdeu o direito de chefiar o governo " Blagojevich foi preso no dia 9 de dezembro acusado de corrupção, incluindo uma tentativa de tentar "vender" o assento no Senado que pertencia ao presidente eleito Barack Obama. Ele pagou US$ 4,5 mil de fiança e foi solto. Em um comunicado divulgado na noite de ontem, ele antecipou sua destituição pela Câmara, dizendo que as regras da Casa "são falhas e tendenciosas e não observam a lei".

Ele prometeu lutar por sua absolvição no Senado, onde "um juiz de fato presidirá as audiências". O governador disse que acreditar que o resultado no Senado será "muito diferente." O deputado republicano Jim Durkin rebateu Blagojevich dizendo que o processo de impeachment foi justo. "Tínhamos que agir. Do contrário, teríamos abandonado nossas responsabilidades", afirmou.

Blagojevich disse também que a decisão tomada hoje pela Câmara não surpreende, porque ele mantém uma disputa com os legisladores desde que foi reeleito em 2006. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.