A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou na quarta-feira à noite legislação que vai ampliar as sanções contra o Irã, abrangendo uma ampla gama de áreas do setor de energia e eliminando as brechas nas restrições já existentes para negócios com o país no âmbito financeiro e energético. Também foram adotadas novas sanções contra Síria e Coreia do Norte.

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Alguns senadores dos partidos republicano e democrata também trabalhando para aprofundar as sanções contra o Irã, quinto maior exportador mundial de petróleo, por causa do temor de que esteja desenvolvendo armas nucleares.

Por 400 a 11, a Câmara aprovou um projeto que expandirá as sanções contra empresas envolvidas na indústria petrolífera, incluindo investimentos, venda de produtos ou serviços usados em refinarias, ou que provêm o Irã com produtos de refinarias no valor de 5 milhões de dólares ou mais por ano.

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O projeto, da deputada Ileana Ros-Lehtinen, também abrange investimentos em infraestrutura ou portos ou compra de títulos soberanos iranianos.

Em separado, a Câmara aprovou por 283 a 136 um projeto do setor de defesa que impõe sanções a instituições financeiras estrangeiras que façam negócios com o banco central do Irã.

A Câmara deu seu aval ainda, por 410 a 11, a outro projeto que impõe sanções a países ou empresas que ajudem o Irã, Coreia do Norte ou Síria a terem acesso a armas químicas, biológicas ou nucleares ou no desenvolvimento de programas de mísseis. Por essa medida, mesmo quem venda tecnologia ou equipamento militar convencional para esses três países poderá ter seus bens congelados nos EUA.