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O presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy: proposta será agora votada no Senado, onde democratas têm pequena maioria
O presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy: proposta será agora votada no Senado, onde democratas têm pequena maioria| Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO

A Câmara dos Estados Unidos aprovou na noite desta quarta-feira (31) um projeto para suspender o limite da dívida pública do país até 1º de janeiro de 2025, abrindo caminho para evitar o primeiro calote da história americana. Foram 314 votos favoráveis e 117 contrários.

Agora, a matéria precisa ser votada no Senado, o que pode acontecer já nesta quinta-feira (1º). É esperado que o projeto passe também nessa casa, já que os democratas, partido do presidente Joe Biden, têm ali pequena maioria (51 dos cem assentos), ao contrário da Câmara, controlada pela oposição republicana.

No Senado, o projeto de lei precisa obter mais de 60 votos para que não haja obstrução, mas parte dos republicanos deve apoiá-lo, a julgar pelo apoio dos oposicionistas na Câmara: 149 dos 222 republicanos votaram a favor da medida nesta quarta-feira.

A proposta foi elaborada a partir de um acordo definido por Biden e pelo presidente da casa, o republicano Kevin McCarthy, e prevê medidas como limitar gastos nos orçamentos de 2024 e 2025, retorno de recursos não utilizados das políticas de Covid-19 do governo federal e modificar requisitos de trabalho para beneficiários de programas de ajuda alimentar.

O Executivo americano só pode emitir dívida até o limite estabelecido pelo Congresso, que tem o poder de suspender esse teto.

O limite atual é de US$ 31,4 trilhões, mas na sexta-feira (26) a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, havia alertado que não haverá recursos suficientes para cumprir todas as obrigações do governo se o Congresso não aumentar ou suspender o limite da dívida até a próxima segunda-feira (5).

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