A Câmara de Representantes dos EUA ouviu ex-funcionários do governo americano que alegam o acobertamento, por parte do Pentágono, da existência de UAPs| Foto: Reprodução/YouTube
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A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos realizou uma audiência pública nesta quarta-feira (26) após receber novos relatos sobre UAPs (termo adotado pelos EUA e sigla em inglês para Fenômenos Anômalos Inexplicáveis), que englobam os chamados OVNIs e qualquer outro evento desconhecido que seja observado.

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A sessão foi marcada depois que o ex-oficial do Departamento de Defesa dos EUA David Grusch denunciou ao jornal NewsNation que o governo americano mantém equipamentos semelhantes a naves extraterrestres “intactos” em seu domínio há décadas, sem conhecimento público, inclusive do Congresso.

O veterano disse que apresentou provas dos objetos encontrados, por meio de informações recebidas de “fontes com autoridade e legitimidade”, mas foi advertido por funcionários do governo sobre consequências caso expusesse os episódios aos congressistas. A audiência foi marcada pelo Subcomitê de Segurança Nacional, Fronteira e Relações Exteriores.

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Grusch foi convocado a depor junto a outros dois militares da Marinha: o ex-comandante David Fravor e Ryan Graves, um ex-piloto.

O primeiro a ser ouvido foi o oficial reformado Graves, que informou aos parlamentares que a identificação de UAPs no espaço aéreo americano “não é rara ou isolada” e, de acordo com ele, os casos são subnotificados. “Apenas 5% dos casos relacionados a UAPs são relatados”, afirmou em seu depoimento.

Em seguida, o ex-comandante da Marinha corroborou as afirmações do denunciante, alegando que já presenciou um fenômeno desconhecido pela inteligência dos EUA, em 2004, durante seus anos de atuação na defesa do país.

Ele disse que na ocasião foi identificada uma “mancha branca” no céu, avistada por 90 segundos; no entanto o objeto “desapareceu” e não houve continuidade das investigações.

Após ouvir as testemunhas, congressistas afirmaram que acreditam na possibilidade da criação de leis a partir das denúncias, mas, neste momento, ainda não é possível chegar a uma conclusão sobre o caso. A investigação seguirá mantida sob sigilo pelo governo, que deve ouvir outros funcionários da defesa do país.

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