A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou nesta quinta-feira (4), por 230 votos a 199, o afastamento da deputada republicana Marjorie Taylor Greene das comissões de Educação e Trabalho e de Orçamento no Congresso, após ela ter difundido teorias conspiratórias em suas redes sociais.
A votação ocorreu em grande parte de acordo com linhas partidárias; 11 republicanos se uniram a todos os democratas que votaram pelo afastamento.
Antes de ser eleita, a deputada novata da Geórgia chegou a curtir postagens que pediam a execução de políticos democratas, além de fazer comentários antissemitas e promover teorias da conspiração, dizendo, por exemplo, que tiroteios em massa em escolas americanas foram encenados e que os incêndios florestais na Califórnia em 2018 foram causados por um feixe de laser espacial.
Antes da votação, Greene falou por cerca de dez minutos no plenário da Câmara. Ela disse que os seus comentários não a representavam e que se "arrepende absolutamente" de acreditar em coisas que não eram verdades quando descobriu o grupo QAnon.
"Eu nunca disse uma palavra em toda a minha campanha sobre o QAnon. Eu nunca disse qualquer dessas coisas sobre as quais estou sendo acusada hoje durante a minha campanha. Eu nunca disse essas coisas desde que fui eleita para o Congresso. Essas são palavras do passado. E essas coisas não me representam. Elas não representam o meu distrito, e elas não representam os meus valores", afirmou Greene, que, apesar de ter demonstrado arrependimento, não pediu desculpas publicamente.
Em sua fala, Greene reconheceu que os tiroteios nas escolas eram "absolutamente reais" e que os ataques terroristas de 11 de setembro de 2011 nos EUA "certamente aconteceram".
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