A camareira de Nova York que acusa Dominique Strauss-Kahn de estupro abriu um processo civil nesta segunda-feira contra o ex-diretor do Fundo Monetário Internacional, acusando-o de um "ataque violento e sádico".

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Dominique Strauss-Kahn chegou a ser preso por causa do incidente, e teve de renunciar ao comando do FMI e abdicar de suas ambições de disputar a presidência da França. As acusações penais, no entanto, perderam força nas últimas semanas devido a dúvidas dos promotores a respeito da credibilidade da acusadora.

Repetindo o que a camareira Nafissatou Diallo vem dizendo à imprensa, ela declarou na ação que Strauss-Kahn saiu nu do banheiro na suíte do hotel Sofitel, em 14 de maio, e a obrigou a fazer sexo oral nele.

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"Acreditando ser imune às leis deste país, o réu Strauss-Kahn atacou sexualmente a sra. Diallo de forma intencional, brutal e violenta, e nesse processo humilhou, degradou, violou e privou a sr. Diallo da sua dignidade como mulher", disse a peça inicial do processo.

Strauss-Kahn, de 62 anos, nega as acusações, e seus advogados dizem que qualquer contato sexual com Diallo foi consensual.

O processo aberto por Diallo, de 32 anos, imigrante analfabeta da África, não especifica a indenização pleiteada.