Choques entre as tropas tailandesas e cambojanas voltaram a ocorrer pelo quarto dia consecutivo ao longo da fronteira em disputa. Segundo o porta-voz do governo do Camboja, Phay Siphan, os tiros e explosões começaram novamente na manhã desta segunda-feira, no horário local (madrugada em Brasília). Na noite de domingo (6) as tropas já haviam entrado em conflito, o que causou ferimentos em pelo menos dez pessoas. Nos embates de sábado, cerca de cinco mortos elevaram a tensão na fronteira.

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Um repórter da Associated Press disse que próximo à área do conflito ouviam-se tiros de metralhadoras e de artilharia nesta manhã, no horário local. A batalha começou na sexta-feira e um oficial cambojano disse que a artilharia tailandesa havia afetado o histórico templo Preah Vihear, considerado patrimônio mundial pela Unesco, construído há cerca de 900 anos e situado na região em disputa entre os dois países.

O premiê cambojano, Hun Sen, pediu ontem ajuda à ONU para que "detivesse a invasão" tailandesa. O premiê tailandês, Abhasit Vejjajiva, defendeu ontem a ação de seu governo contra o Camboja em resposta à pressão dos "camisas amarelas" que exigem sua renúncia e a revogação de um acordo fronteiriço firmado em 2000.

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