Não é só no Brasil que os caminhoneiros estão mobilizados, fazendo manifestações à beira das estradas. O movimento se repete também em Portugal, desde a manhã de hoje, após o fracasso das negociações com o governo português. Caminhões andam em marcha lenta nas rodovias e há piquetes nas entradas das transportadoras, aponta o site de notícias RTP.
O movimento é liderado pela Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP), que representa as empresas de pequeno e médio porte.
As principais reivindicações do movimento, que também caminhoneiros autônomos, são, segundo o jornal “Diário de Notícias”, a regulamentação do setor, a indexação do preço dos fretes aos combustíveis, melhores condições de trabalho, descontos nos pedágios e a criação de uma secretaria (equivalente a um ministério brasileiro) de Transportes.
O governo, de acordo com o jornal “Público”, comprometeu-se a criar um grupo de trabalho para discutir as propostas para o setor. A resposta, entretanto, não agradou às lideranças do movimento. “Isto não vai acontecer nem hoje nem amanhã nem em dias, algumas situações podem demorar meses”, disse Márcio Lopes, dirigente da ANTP
Articulação começou pelo Facebook
A articulação do movimento, informa o “Diário de Notícias” iniciou na quarta-feira pelo Facebook. E ganhou apoio de outras entidades no sábado. Mas, a adesão não é uniforme.
Uma das principais entidades representativas dos transportadores de carga, a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações não referenda o movimento. Diz, em seu site, que o movimento não é uma greve, porque não foi convocada por nenhuma organização sindical, mas sim um locaute, que é proibido pela Constituição de Portugal, por ser “patrocinada por uma entidade patronal que, certamente, procura defender os interesses das empresas que representa.”
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