Em menos de duas semanas, a onda de protestos de caminhoneiros que paralisou a capital do Canadá pedindo o fim das medidas restritivas relacionadas ao coronavírus e da obrigatoriedade das vacinas extrapolou as fronteiras de Ottawa e inspirou manifestações semelhantes em outros países.
Na última segunda-feira (7), do lado de fora do Parlamento britânico, dezenas de pessoas declaravam solidariedade aos canadenses. "Nós não somos de extrema direita. Nós queremos liberdade de escolha. Quero que minha neta cresça em um mundo onde ela seja livre para expressar opiniões diferentes", disse um manifestante a uma TV da Grã Bretanha.
No dia seguinte, um comboio de caminhões e vans bloqueou ruas em frente ao parlamento da Nova Zelândia em Wellington, em protesto contra dois anos de restrições rígidas.
A primeira-ministra, Jacinda Ardern se recusou a falar com os manifestantes, alegando que a maioria dos neozelandeses apoia a imunização obrigatória. Enquanto isso, a cidade de Cranberra também reunia um “comboio pela liberdade” - como os caminhoneiros e apoiadores vêm se chamando.
Já na Europa, manifestantes franceses partiram do sul da França na quarta-feira (9) rumo à capital, Paris, e à cidade de Bruxelas, na Bélgica, a sede da União Europeia, também para pedir o fim das restrições impostas por conta da pandemia.
Cerca de 200 manifestantes se reuniram em um estacionamento em Nice, na costa mediterrânea da França, com muitos exibindo bandeiras canadenses em homenagem aos caminhoneiros no Canadá e exigindo a suspensão das regras que proíbem o acesso de não-vacinados a locais públicos. Também da cidade de Perpignan, perto da fronteira com a Espanha, houve manifestos e partidas em grupo para Paris.
Nos Estados Unidos, um grupo intitulado "Comboio do Povo" pretende partir da região de Coachella Valley, em Indio, na Califórnia, rumo a Washington, no próximo dia 4 de março.
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