| Foto: Brian Snyder/Reuters

Neste sábado (26), a campanha eleitoral de Hillary Clinton comunicou que se juntará a uma recontagem de votos no estado de Wisconsin, embora não tenha visto nenhuma irregularidade até agora na disputa pela Casa Branca, vencida por Donald Trump.

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Marc Erik Elias, advogado de eleição da candidata democrata, disse, em um post no site Medium.com, que a campanha também participará de eventuais recontagens nos estados de Michigan e da Pensilvânia, caso sejam organizadas.

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Trump, o candidato presidencial republicano, ganhou em Michigan, Pensilvânia e Wisconsin por pouco mais de 100 mil votos no total. As vitórias apertadas nesses estados ajudaram-no a obter o mínimo de 270 delegados necessários para vencer no Colégio Eleitoral.

A candidata do Partido Verde, Jill Stein, pediu uma recontagem em Wisconsin, que foi aprovada pela Comissão Eleitoral do estado na sexta-feira (25), e anunciou sua intenção de solicitar recontagens também em Michigan e na Pensilvânia.

“Como não tínhamos encontrado nenhuma evidência contestável de hacking, ou de tentativas externas de alterar a tecnologia de votação, não tínhamos planejado exercer essa opção”, disse Elias.

“Mas agora que uma recontagem foi iniciada em Wisconsin, pretendemos participar para garantir que o processo se desenvolva de uma maneira que seja justa para todos os lados. Se Jill Stein prosseguir, como ela prometeu, com as recontagens na Pensilvânia e em Michigan, vamos adotar a mesma abordagem nesses estados”, completou.

Embora os especialistas digam que não há praticamente nenhuma chance de o resultado final ser anulado, as recontagens podem reacender o debate sobre a legitimidade da eleição de Trump, já alimentada pela liderança da ex-secretária de Estado na votação popular, com uma vantagem de mais de dois milhões de votos em nível nacional.

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Hillary perdeu por cerca de 20 mil votos em Wisconsin, 70 mil votos na Pensilvânia e 10 mil votos no estado de Michigan.

“Independentemente do potencial para mudar o resultado em qualquer um dos estados, achamos importante, por princípio, garantir que nossa campanha esteja legalmente representada em qualquer processo judicial”, disse Elias.