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Eleições nos EUA

Campanha de Trump diz que oficiais da inteligência alertaram sobre planos do Irã para matá-lo

Donald Trump já sofreu duas tentativas de assassinato nos últimos meses (Foto: EFE/Edward M. Pio Roda)

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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump é alvo de ameaças do Irã em planos para assassiná-lo, afirmou a campanha do republicano nesta terça-feira (24), citando informações transmitidas por oficiais da inteligência americana.

"O presidente Trump foi informado pelo Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional sobre ameaças reais e específicas do Irã de assassiná-lo em um esforço para desestabilizar e semear o caos nos Estados Unidos", disse o porta-voz Steven Cheung em um comunicado.

Segundo as informações de oficiais da inteligência americana, esses ataques contínuos e coordenados por Teerã aumentaram nos últimos meses e autoridades policiais de todas as agências estão trabalhando para garantir que o presidente Trump esteja protegido e que a eleição de novembro esteja livre de interferências.

As declarações surgem depois de duas tentativas de assassinato contra o ex-presidente e candidato republicano: a primeira ocorreu em 13 de julho, durante um comício na Pensilvânia, e a segunda no dia 15 de setembro, na Flórida. Nenhuma delas foi associada diretamente ao Irã, até o momento.

Um alto funcionário do governo americano disse à CNN, em julho, antes do primeiro caso, que o Serviço Secreto aumentou a segurança do ex-presidente Donald Trump após um suposto plano do Irã para matá-lo.

A campanha de Trump informou no mês passado que havia sofrido um ataque hacker e que atores iranianos haviam roubado e distribuído documentos confidenciais, informação que foi confirmada pelo FBI.

Em atualização do caso, na semana passada, o Escritório do Diretor de Inteligência Nacional, o FBI e a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura dos Estados Unidos revelaram que os hackers do Irã que roubaram informações da campanha à presidência de Trump as enviaram a integrantes da então equipe de reeleição do presidente democrata Joe Biden.

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