Jornalistas sul-africanos lançaram neste domingo (8) uma campanha para combater o que consideram uma tentativa de reprimir a liberdade de imprensa em um país conhecido por ter uma das constituições mais livres e abertas da África. Em declaração publicada nos principais jornais da África do Sul, o Fórum de Editores Sul-Africanos informou que as restrições propostas pelo Congresso Nacional Africano ameaçam a livre expressão, que tem sido "força vital" da democracia desde o fim do apartheid, em 1994. As propostas incluem uma nova lei de mídia e um tribunal especial para jornalistas.

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O comunicado, assinado por 36 editores proeminentes do país, solicita que as limitações propostas sejam abandonadas imediatamente. O grupo apela ao partido governista para "respeitar os princípios fundadores de nossa democracia", consagrados na constituição que acabou com o apartheid e os severos mecanismos de controle da imprensa. "A dignidade humana é indissociável da liberdade de expressão", afirmou o grupo.

Sob a nova lei, o governo tornaria confidencial uma ampla variedade de documentos que, atualmente, é de acesso público. A publicação de informação deste tipo seria considerada ilegal, sob pena de prisão.

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