Às vésperas da eleição na Ucrânia que ocorreu no último domingo , a embaixatriz da Ucrânia no Brasil, Fabiana Tronenko, lançou a campanha "Eu sou brasileiro e apoio a Ucrânia Livre e Soberana", em que convidava brasileiros a enviarem fotos com mensagens pacíficas sobre a resolução do conflito no país do Leste Europeu. A adesão foi tanta que Fabiana resolve prorrogar a campanha, que deveria ser encerrada no dia da eleição, até a última sexta-feira. Mais de 200 pessoas enviaram fotos com mensagens solidárias, não apenas descendentes de ucranianos, mas brasileiros de outras origens, angolanos e peruanos. Fabiana, que é brasileira, natural de Curitiba, diz que ela e seu marido, o embaixador Rostyslav Tronenko, se sentem comprometidos em apresentar uma resposta do Brasil, especialmente do Paraná, que tem a maior comunidade ucraniana no Brasil. A embaixatriz fez uma seleção das 10 melhores fotos da campanha, que podem ser vistas a página do Facebook "Embaixatriz da Ucrânia no Brasil".
"Estamos apreensivos com o desdobramento [dos fatos na Ucrânia]. É um aperto no coração diário. Mas essa campanha é uma palavra de esperança para dizer que os ucranianos não estão sozinhos."
Fabiana Tronenko, embaixatriz da Ucrânia no Brasil
Confiou demais
Na última sexta-feira, o secretário para assuntos dos Veteranos dos EUA, Eric Shinseki, renunciou ao seu cargo após uma crise gerada por escândalos, como as denúncias de que 40 veteranos de guerra haviam morrido aguardando atendimento nos hospitais. O jornal on-line Huffington Post classificou Shinseki como "o homem que confiou demais". Na reportagem, pessoas próximas o descrevem como alguém que tinha paixão por servir aos veteranos e que agora estaria com o "coração partido" com toda a verdade do sistema que veio à tona. Ele sempre procurou ser discreto e evitava entrevistas. Alguns acreditam que a pressão por respostas o tornou menos eficiente em reagir aos problemas.