Um dos heróis da campanha britânica nos Jogos de Londres, o corredor Mo Farah teve problemas para entrar nos Estados Unidos por suspeita de envolvimento com terrorismo.
"Eu não acreditei. Por causa de minha origem somali, sempre sou parado quando vou entrar nos EUA. Mas dessa vez eu levei minhas medalhas para mostrar quem eu era. Só que eles não levaram em conta", afirmou ao jornal inglês "The Sun" o campeão olímpico dos 5.000 e 10 mil metros.
Mo é filho de pai britânico e deixou a Somália ainda criança. Ele estava viajando para Portland, Oregon, onde passou o Natal com a família. O corredor se mudou para os EUA para treinar com Alberto Salazar no CT da Nike.
Segundo o "The Sun", Mo contou que já havia tido problemas para conseguir o visto de permanência nos EUA. O corredor achou que a papelada assinada por seus patrocinadores seria suficiente para lhe garantir o visto, mas acabou se vendo investigado por suspeita de envolvimento com terrorismo.
"Estávamos em Portland com visto de turismo, então a gente tinha que deixar o país e entrar de novo antes de o visto expirar. Voamos para Toronto [Canadá] para ficar por alguns dias. Mas quando chegamos lá, recebemos uma carta dizendo que estávamos sendo investigados como terroristas e teríamos de ficar fora por 90 dias. A gente tinha feito a mala só para quatro dias", disse o corredor.
Mo contou que conseguiu permissão para voltar porque seu técnico tinha um amigo no FBI fanático por corridas e que sabia quem ele era. "Só Deus sabe o que teria acontecido. Talvez eu ainda estivesse no Canadá", brincou o atleta.
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