A ministra das Relações Exteriores do Canadá, Mélanie Joly, disse que seu país “não ficará parado enquanto o regime de Maduro continua a ignorar a vontade democrática do povo venezuelano”| Foto: EFE/EPA/TOMS KALNINS
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O governo do Canadá anunciou nesta terça-feira (17) sanções contra cinco autoridades da Venezuela, por “minarem a democracia venezuelana” ao apoiarem a fraude eleitoral de julho que manteve o ditador Nicolás Maduro no poder.

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Segundo informações da agência EFE, foram alvos das medidas a presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, Caryslia Rodríguez; Juan Carlos Hidalgo Pandares, juiz da corte; Rosalba Gil Pacheco, membro do Conselho Nacional Eleitoral (CNE); o juiz Edward Miguel Briceño Cisneros; e o promotor Luis Ernesto Dueñez Reyes.

As sanções incluem o bloqueio de bens dos citados no Canadá e a proibição a pessoas e entidades sediadas no país norte-americano e canadenses em outros países de manterem relações econômicas com eles.

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Em comunicado, a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Mélanie Joly, disse que seu país “não ficará parado enquanto o regime de Maduro continua a ignorar a vontade democrática do povo venezuelano”.

Em setembro, os Estados Unidos já haviam aplicado sanções contra Caryslia Rodríguez e outros membros do Judiciário e do Legislativo da Venezuela por proclamarem “falsamente” a vitória de Maduro nas eleições presidenciais de 28 de julho.

Sem apresentar atas detalhando a votação por seção eleitoral, o CNE proclamou que Maduro venceu a disputa, posição que depois foi referendada pelo TSJ, presidido por Caryslia Rodríguez. Ela é afiliada ao Partido Socialista Unido da Venezuela (Psuv), legenda do chavismo.