O Canadá anunciou ontem que vai enviar ao Haiti um batalhão e uma unidade de serviços médicos, com mil soldados cada. Segundo o governo, as tropas vão cooperar com a força de estabilização no país, incluindo as forças da missão de paz da ONU, comandadas pelo Brasil.
Peter MacKay, ministro da Defesa canadense, afirmou: "O governo do Canadá sente que tem a obrigação moral de fazer todo o possível para contribuir com os esforços internacionais de ajuda e estabilização no Haiti".
MacKay reconheceu a crise de segurança pela qual passa o país após o terremoto da última terça-feira com a falta de água e comida.
As tropas, afirma o ministro, servirão não apenas como força de segurança, mas também como médicos e engenheiros. Além disso, hoje deve chegar ao Haiti a fragata Halifax e o destróier Athabaskan, pertencentes ao exército canadense, com 500 marinheiros e carregados com ajuda humanitária. O Canadá já tem 200 militares no país.
Balanço
Conforme balanço das autoridades de Ottawa, o número de canadenses mortos no terremoto está em oito, além de 1.115 desaparecidos. Outros 593 nativos do Canadá foram retirados do Haiti.
O anúncio canadense acontece dois dias depois de o presidente americano, Barack Obama, anunciar um reforço de entre 9 mil e 10 mil soldados americanos ao Haiti. Na prática, o reforço nas tropas americanas pode dar a Washington o controle de fato das operações de resgate.
STF poderá forçar governo a tomar medidas mais efetivas contra danos das bets
Com argumentos de planos de saúde, associações de autistas fazem lobby negacionista com governo Lula
Novo “AeroLula”? Caso do avião presidencial no México reacende debate
“Precipitada” e “inconsistente”: como economistas reagiram à melhora da nota do Brasil