Os serviços de inteligência do Canadá advertiram nesta sexta-feira que os grandes eventos esportivos, tanto no país como no exterior, são “muito prováveis” de serem alvos de ataques cibernéticos. A Communications Security Establishment (CSE), agência federal encarregada de reunir inteligência eletrônica e proteger o governo canadense de ataques cibernéticos, alertou sobre o perigo desse tipo de ação em eventos como o Grande Prêmio de Fórmula 1 em Montreal, no próximo dia 9, e os Jogos Olímpicos de Paris, em julho.
“O alto perfil e o custo dos grandes eventos esportivos internacionais fazem deles um alvo preferencial para os criminosos cibernéticos que querem aproveitar as oportunidades para obter lucro”, disse a agência em um boletim divulgado nesta sexta-feira. A agência alertou sobre o risco específico “para o público, atletas, funcionários do governo e organizações associadas a grandes eventos esportivos internacionais”.
A CSE dividiu os autores de possíveis ataques em cibercriminosos, ativistas e espionagem cibernética conduzida sob o patrocínio de entidades estatais. “Avaliamos que os criminosos cibernéticos provavelmente terão como alvo grandes organizações associadas a grandes eventos esportivos internacionais e empresas locais em torno deles por meio de e-mails fraudulentos e ransomware com o objetivo de extorsão”, diz o boletim. “Eles também provavelmente terão como alvo indivíduos associados a grandes eventos esportivos internacionais, incluindo organizadores, participantes e espectadores, por meio de phishing com e-mails e sites maliciosos usando os eventos como isca”, acrescentou.
A agência canadense também considerou “muito provável” a ação de ativistas e agentes patrocinados por países, mas não os citou.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas