Desde que anunciou a candidatura pela oposição, a senadora de direita Xóchitl Gálvez tem sido alvo de críticas do atual presidente do México, Andrés Manuel López Obrador| Foto: EFE/Miguel Sierra
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A senadora mexicana Xóchitl Gálvez será a única candidata a concorrer com o atual governo nas eleições presidenciais do México, marcadas para o próximo ano.

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A parlamentar de direita vai disputar o cargo pela coalização opositora Frente Ampla pelo México possivelmente contra a ex-prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, que deve ser escolhida pelo pelo Movimento de Regeneração Nacional (Morena), partido governista de esquerda, no dia 6 de setembro, quando sai o resultado da disputa interna.

A coalização opositora ao atual governo é formada pelo Partido Revolucionário Institucional (PRI), Partido da Revolução Democrática (PRD) e Partido da Ação Nacional (PAN).

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O líder do PRI, Alejandro Moreno, fez o anúncio de desistência partidária para a corrida eleitoral, cuja pré-candidata era a senadora Beatriz Paredes, que desistiu da disputa após as eleições internas apontarem vitória de Gálvez, com 57%, contra 42% dela.

"Graças ao apoio e carinho de todos, vencemos a pesquisa na Frente Ampla pelo México. Estamos apenas começando", disse Xóchitl em sua conta na rede social X (antigo Twitter).

Atualmente, o país latino-americano é governado por Andres Manuel Lopez Obrador, do Morena, que tem cerca de 60% de aprovação popular. O partido tem maioria em ambas as câmaras do Congresso e governa 23 dos 32 estados mexicanos.

Desde que anunciou a candidatura para a presidência do país, Gálvez tem sido alvo do atual governante, que em seus pronunciamentos expõe duras críticas à pré-candidata.

As eleições presidenciais estão marcadas para acontecer no dia 2 de junho de 2024, data em que serão renovados também os representantes do Congresso bicameral e nove governos estaduais.

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