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Peru

Candidata Fujimori "jura" que não anistiará pai se eleita

Keiko Fujimori, candidata à Presidência do Peru, posa com luvas de boxe após uma reunião de campanha com a campeã peruana peso-pena Kina Malpartida, em Lima | REUTERS/Enrique Castro-Mendivil
Keiko Fujimori, candidata à Presidência do Peru, posa com luvas de boxe após uma reunião de campanha com a campeã peruana peso-pena Kina Malpartida, em Lima (Foto: REUTERS/Enrique Castro-Mendivil)

A candidata à Presidência do Peru Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, jurou na segunda-feira que, se eleita, não irá anistiar seu pai, que cumpre uma pena de 25 anos na prisão por abusos de direitos humanos e corrupção.

Fujimori, uma deputada de 35 anos que enfrentará em 5 de junho o nacionalista Ollanta Humala no segundo turno da eleição presidencial do país, afirmou, além disso, que se conquistar a Presidência, "nunca" voltará a cometer os erros do governo de seu pai, que exerceu o cargo entre 1990 e 2000.

Fujimori fez as declarações no momento em que parte da imprensa local divulga informações sobre uma eventual anistia do ex-presidente, preso em um quartel da polícia em Lima, caso ela vença as eleições.

"Eu juro por Deus que não vou anistiar Alberto Fujimori", disse Keiko Fujimori, ao responder às inquietudes dos jornalistas sobre o tema.

A deputada afirmou que "condena" os erros cometidos durante o governo de seu pai, como os atos de corrupção e violações dos direitos humanos.

Mas ao mesmo tempo exaltou as realizações obtidas pelo ex-presidente, como a estabilidade econômica e a pacificação do país depois de sofrer a violência guerrilheira do Sendero Luminoso.

"Acredito que devemos olhar para o passado com objetividade, mas sem rancores. E o que chegar à Presidência trabalhará sem ódios, convocando a todos, olhando para o futuro, e aqueles erros que foram cometidos, que nunca mais voltem a ocorrer", acrescentou.

O ex-presidente Fujimori foi destituído no final de 2000 e depois viveu diversos anos no Japão e depois no Chile, de onde foi extraditado ao Peru em 2007 e condenado por vários delitos.

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