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A vencedora das eleições presidenciais no México, Claudia Sheinbaum, cumprimenta apoiadores na manhã desta segunda (3), na praça Zócalo, Cidade do México
A vencedora das eleições presidenciais no México, Claudia Sheinbaum, cumprimenta apoiadores na manhã desta segunda (3), na praça Zócalo, Cidade do México| Foto: EFE/Mario Guzmán

A candidata governista Claudia Sheinbaum será a primeira mulher presidente do México após obter entre 58,3% e 60,7% dos votos nas eleições deste domingo (2), segundo a contagem preliminar do Instituto Nacional Eleitoral do México (INE).

Sua principal adversária, a oposicionista Xóchitl Gálvez, obteve uma faixa entre 26,6% e 28,6% de apoio nas urnas, enquanto o candidato do Movimento Cidadão, Jorge Álvarez Máynez, recebeu entre 9,9% e 10,8% dos votos.

A contagem rápida do INE é a primeira apuração formal do órgão autônomo, que se baseia “em uma amostra estatística representativa” de 5.651 centros de votação com um nível de confiança de “ao menos 95%”, o que permite “uma projeção robusta” de quem vai ganhar.

“Quero enfatizar que estes resultados são preliminares, tal como os que estão sendo divulgados por meio do Programa de Resultados Eleitorais Preliminares (PREP) e estão sujeitos à confirmação das contagens distritais que terão início na próxima quarta-feira, dia 5 de junho”, informou a chefe do INE, Guadalupe Taddei.

Desta forma, Sheinbaum, ex-chefe do governo na Cidade do México (2018-2023), se tornará a sucessora do atual presidente, Andrés Manuel López Obrador, no dia 1º de outubro.

Antes dos resultados do INE, a candidata do governista Movimento de Regeneração Nacional (Morena) recebeu os parabéns dos mandatários de Costa Rica, Rodrigo Chaves; Guatemala, Bernardo Arévalo; Honduras, Xiomara Castro, e Colômbia, Gustavo Petro.

Milhares de simpatizantes se reuniram na Praça da Constituição, na Cidade do México, para celebrar o triunfo de Sheinbaum.

O INE estimou uma participação entre 60% e 61,5% nas eleições deste domingo, as maiores da história do país, com mais de 98 milhões de pessoas que foram chamadas a renovar mais de 20 mil cargos, incluindo a presidência, os 500 deputados e os 128 senadores.

A campanha eleitoral para estas eleições também foi a mais violenta da história do México, com ao menos 30 candidatos assassinados. (Com Agência EFE)

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