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Santiago Creel, coordenador da campanha presidencial da oposicionista Xóchitl Gálvez, durante coletiva no último dia 9 em que afirmou que há risco de violência em quase 30% das seções eleitorais do México
Santiago Creel, coordenador da campanha presidencial da oposicionista Xóchitl Gálvez, durante coletiva no último dia 9 em que afirmou que há risco de violência em quase 30% das seções eleitorais do México| Foto: EFE/Sáshenka Gutiérrez

Seis pessoas foram mortas a tiros durante um evento de campanha no estado de Chiapas, no sul do México, nesta quinta-feira (16), em mais um episódio da onda de violência antes das eleições nacionais, estaduais e locais que serão realizadas em 2 de junho.

O Instituto de Eleições e Participação Cidadã (IEPC) de Chiapas confirmou que entre os mortos está Lucero López Maza, candidato a prefeito de La Concordia.

Segundo informações da Procuradoria-Geral de Chiapas, publicadas pela CNN, as vítimas foram baleadas durante um confronto entre civis armados. Outras duas pessoas ficaram feridas. Por enquanto, nenhum suspeito foi preso.

Em nota, o IEPC manifestou “a sua veemente rejeição aos atos de violência registrados no contexto da disputa eleitoral e instou as autoridades competentes a gerar as condições de segurança de que os cidadãos necessitam para exercer os seus direitos político-eleitorais num ambiente de paz e liberdade”.

O relatório mais recente do think tank Laboratório Eleitoral apontou que ao menos 64 pessoas haviam sido assassinadas no México até 11 de maio no atual período eleitoral, entre candidatos, assessores e familiares deles e líderes partidários.

Na semana passada, a equipe de campanha da principal candidata da oposição à presidência, Xóchitl Gálvez, afirmou em entrevista coletiva na Cidade do México que há algum risco de violência contra candidatos e eleitores em quase 30% das seções eleitorais do país para o pleito de 2 de junho.

Ontem, o presidente Andrés Manuel López Obrador negou que haja riscos e alfinetou a campanha de Gálvez. “Tenho ouvido algumas vozes do bloco conservador que não querem que haja eleições, pelo menos em algumas regiões, e sinto que em alguns casos isso também tem a ver com as campanhas ou com o envolvimento político”, insinuou.

A Constituição do México impede que Obrador tente a reeleição – ele apoia a candidata Claudia Sheinbaum, que lidera as pesquisas.

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