A Lei dos Direitos Civis dos EUA, que tornou ilegal a segregação racial no país, virou o centro de uma polêmica após um candidato republicano ao Senado ter afirmado que ela deveria apenas ser aplicada a instituições públicas. A declaração foi feita por Rand Paul, primeiro integrante do ultraconservador movimento "Tea Party" indicado para concorrer a uma vaga na Casa nas eleições de novembro.
A polêmica teve início quando, ao ser questionado se acredita que um negócio privado tem o direito de dizer "nós não servimos pessoas negras", Paul respondeu: "sim". "Não quero estar associado com essas pessoas [racistas], mas também não quero limitar sua expressão de nenhuma forma, no sentido de que toleramos comportamentos rudes e não civilizados porque essa é uma das coisas que a liberdade requere", completou.