Abdul Hadi, aspirante à Câmara Baixa do Parlamento do Afeganistão, foi morto a tiros na quinta-feira na província de Helmand, no sul do Afeganistão. Ele é o sétimo candidato assassinado desde o início da campanha.

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- O candidato foi assassinado em frente de casa por um grupo de supostos talibãs - disse Mohammad Wali, porta-voz do governador de Helmand.

Uma porta-voz da Comissão Eleitoral do Afeganistão confirmou que o fato aconteceu na zona de Garumsaid e que foi cometido por desconhecidos que fugiram.

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Por outro lado, o comando militar americano informou nesta sexta-feira que, também ontem, uma bomba colocada em uma estrada da província de Ghazni, no oeste do Afeganistão, matou o intérprete afegão de dois soldados americanos que ficaram feridos.

Os ultra fundamentalistas talibãs declararam guerra às primeiras eleições legislativas democráticas no Afeganistão, previstas para este domingo, que serão vigiadas por mais de 80 mil agentes para garantir a segurança.

Esta semana já morreram 15 pessoas em diferentes incidentes de violência no Afeganistão, dois jornalistas afegãos foram seqüestrados e outra candidata foi ferida por disparos quando viajava para participar de um ato eleitoral.

Durante a campanha foram assassinados sete candidatos às eleições, mas tanto o governo afegão como a ONU reafirmaram nesta sexta-feira que os atos de violência, que neste ano levaram a mais de mil mortes, não vão deter o processo eleitoral.

Nas eleições serão eleitos os 249 membros da Wolesi Jirga e dos 34 conselhos provinciais, um por cada província.

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