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Paraguayo Cubas, durante a campanha: protestos de apoiadores do candidato independente resultaram em tumultos e ao menos 208 pessoas foram presas nos últimos dias
Paraguayo Cubas, durante a campanha: protestos de apoiadores do candidato independente resultaram em tumultos e ao menos 208 pessoas foram presas nos últimos dias| Foto: EFE/Laura Barros

A Polícia Nacional do Paraguai prendeu nesta sexta-feira (5) o ex-candidato independente à presidência do país Paraguayo Cubas, cuja denúncia de suposta fraude nas eleições gerais de domingo (30) provocou manifestações de cidadãos descontentes com os resultados das urnas.

Em sua conta no Twitter, a polícia informou que a prisão preventiva de Payo Cubas - como ele é mais conhecido no país - ocorreu na cidade de San Lorenzo (localizada a cerca de 14 quilômetros de Assunção), em cumprimento de um pedido oficial do Ministério Público.

Em uma nota enviada ao Comando da Polícia Nacional, os promotores Jorge Arce Rolandi e Francisco Cabrera, da Unidade Especializada em Crimes Econômicos e Anticorrupção do Ministério Público, haviam solicitado a prisão de Cubas, do Partido Cruzada Nacional (PCN), em um suposto caso de “perturbação da paz pública e outros”.

Cubas, que ficou em terceiro lugar nas eleições presidenciais, foi levado para a sede do Grupo Especializado da Polícia Nacional na capital paraguaia, disse o comandante da Polícia Nacional, Gilberto Fleitas, à Radio Monumental.

O chefe de polícia disse que a prisão ocorreu em um hotel em San Lorenzo, onde o ex-candidato estava hospedado.

“A polícia o avisou. Sem dificuldades, ele entrou no veículo”, disse Fleitas sobre a operação de detenção de Cubas.

Fleitas também destacou que entre 1,5 mil e 1,8 mil policiais estão vigiando a sede central do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE) em Assunção, onde simpatizantes de Cubas se reuniram nos últimos dias.

O ex-candidato do PCN viajou por terra de Ciudad del Este, na fronteira com Brasil e Argentina, até a capital paraguaia, indo a diferentes partes do país, onde os partidários o aguardavam enquanto seu veículo passava, de acordo com o que ele mesmo publicou em suas redes sociais.

Ao menos 208 pessoas foram presas nos últimos dias, após tumultos em algumas partes do país atribuídos a supostos apoiadores de Cubas.

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