O candidato do Partido Verde a presidente da Colômbia, Antanas Mockus, descartou na segunda-feira um acordo com a guerrilha Farc pela libertação de 22 soldados e policiais, em troca da soltura de centenas de rebeldes. Para Mockus, só um diálogo de paz pode levar ao fim dos sequestros no país.
Esse ex-prefeito de Bogotá, um matemático e filósofo com ascendência lituana, de 58 anos, que se define politicamente como independente, chegou na semana passada à vice-liderança nas pesquisas eleitorais, à frente da candidata conservadora Noemi Sanín, e atrás apenas do governista Juan Manuel Santos.
"Acho muito difícil, improvável o diálogo, a guerrilha tem de mudar de linguagem, eles vêm falando, conseguindo interlocução e visibilidade por meio do sequestro; enquanto falarem a linguagem do sequestro e enquanto instrumentalizarem as famílias dos sequestrados - não, por aí não", disse.
Para ele, a guerrilha deseja a troca de prisioneiros, "porque querem se sentir um Estado pleno, com Exército próprio, e essa moleza não vamos dar". "Soa duro, mas estou seguro de que, se fizéssemos um acordo humanitário, seis meses depois voltaríamos a ter 20 ou 40 policiais ou soldados sequestrados."
A ascensão de Mockus nas pesquisas ocorre depois de ele se aliar com outro matemático e ex-prefeito, Sergio Fajardo, de Medellín, que desistiu da sua candidatura para ser vice de Mockus.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião