No debate realizado na noite desta quinta-feira na Washington University, em St. Louis, Estado do Missouri, os candidatos à vice-presidência dos EUA evitaram ataques diretos e preferiram direcionar a artilharia para os candidatos à presidência. Sobrou também para o vice de George W. Bush, Dick Cheney, considerado pelo democrata Joe Biden um dos vices "mais perigosos da história dos EUA", em referência ao poder que, supostamente, Cheney teria chamado para si.
Os candidatos convergiram na avaliação de que a próxima administração precisa focar nas famílias, na classe média, mas o consenso parou por aí e logo apareceram diferenças claras sobre esta e outras questões. O democrata afirmou que a chapa republicana vai dar alívio tributário para corporações, principalmente petroleiras. A candidata republicana, Sarah Palin argumentou que é necessário cortar impostos para que a pequena empresa possa prosperar.
Eles também disputaram a bandeira da mudança. A campanha do senador Barack Obama foi construída em cima do slogan "mudança", mas os republicanos têm usado o tema em comerciais e em discursos do candidato John McCain. Biden, que é senador por Delaware, reiterou que a política da administração atual é de "fiasco absoluto" e que os democratas "não vão insistir no que esta administração tem insistido", enquanto a governadora do Alasca ressaltou a promessa de uma "mudança positiva" caso McCain seja eleito. "Aprendemos com os erros desta administração", reconheceu.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Com Lula, fim de ano tem picanha mais cara dos últimos 18 anos
Justiça ou vingança? Alexandre de Moraes é acusado de violar a lei; acompanhe o Entrelinhas