Os pré-candidatos republicanos garantiram que reativarão a economia dos Estados Unidos, que o presidente democrata Barack Obama "destruiu", durante o debate realizado na noite desta quinta-feira, na cidade de Orlando, Flórida.
O governador do Texas, Rick Perry, e o ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, os dois melhores colocados nas pesquisas entre os pré-candidatos republicanos, destacaram seus sucessos na criação de empregos e no equilíbrio fiscal, e prometeram levar tal experiência à administração federal.
"Minha opinião é simples, as pessoas mais prejudicadas pela gestão econômica do presidente Obama são da classe média, então vou reduzir os impostos sobre a classe média", disse Romney para centenas de pessoas reunidas no Centro de Convenções de Orlando.
Perry garantiu que na presidência "fará um plano de emprego mais amplo" e destacou a redução da carga tributária que adotou em dez anos de governo no Texas, fazendo "tudo ao contrário de Obama".
A maioria dos oito pré-candidatos republicanos criticou Obama por seu "empenho em cobrar impostos dos mais ricos e das corporações".
"Não penso em quem é rico e em quem não é. Quero que todos nos Estados Unidos sejam ricos", disse Romney sob aplausos.
O presidente simplesmente "destruiu a economia", afirmou a congressista Michele Bachmann, uma das líderes mais populares do movimento conservador Tea Party, do Partido Republicano.
Bachmann, que perdeu terreno nas últimas semanas para Perry e Romney, disse que Obama "adotou uma visão de governo com soluções temporárias e truques". "Eles lá (no governo) não trabalham".
"O que funciona são soluções permanentes dentro do setor privado", afirmou a congressista, batendo na tecla de que o atual governo tem uma política de regulação muito invasiva.
Com taxa de desemprego em 9,1% e inflação em alta, Perry, Romney, Bachmann, o congressista Ron Paul, o ex-diplomata Jon Huntsman, o empresário Herman Cain, o ex-senador Rick Santorum e o ex-presidente da Câmara de Representantes Newt Gingrich se concentraram nas promessas econômicas para devolver o crescimento aos Estados Unidos.
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