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Bariloche – A Capacitação para o Novo Jornalismo foi um dos temas em discussão nessa quinta-feira (21) em um dos painéis do 3º Congresso Mundial de Agências de Notícias.

Uma das expositoras, Monique Villa, da Fundação Thomson Reuters, destacou a capacitação de 7 mil profissionais em sete anos, em todo o mundo. O treinamento abrange campos diversos, como política, segurança, corrupção, HIV/aids, mudanças climáticas, eleições e guerras.

Monique falou também sobre novos serviços oferecidos no site da instituição, como o AlertNet, voltado para ações de ajuda humanitária, criado por ocasião do genocídio em Ruanda, e o de informações de emergência, útil em situações como catástrofes e desastres naturais.

O presidente da Fundação AFP, Robert Holloway, informou que mais de 100 jornalistas foram capacitados pela instituição em vários países para um trabalho voltado para a prevenção de conflitos e a democratização da informação. Holloway apontou ainda a importância da capacitação de mulheres jornalistas, afirmando que esta é uma forma de trabalhar pela democratização. Para ele, novo jornalismo significa uso de novas tecnologias e participação da audiência.

Capacitação de profissionais, sobretudo nos países em desenvolvimento e nos que sofrem com a censura e a violência, é o que a DW-Academia Alemã vem fazendo há mais de 40 anos, afirmou a chefe da Divisão África, Andrea Rübenaker. Segundo ela, jornalistas que participaram desse processo trabalharam na cobertura da Copa do Mundo da África do Sul, com foco na cultura local e não apenas nos jogos.

Ontem, também foram realizados painéis sobre O Desenvolvimento e a Fluidez Multimídia nas Redações, O Ponto de Vista do Cliente e Novos Produtos e Serviços dos Novos Meios.

O congresso foi encerrado hoje (22) de manhã, com a divulgação dos vencedores do 2º Concurso Fotográfico – Foto Século 21 e a apresentação das conclusões dos coordenadores Sergio Fernández Novoa, vice-presidente da Télam, Farid Ayar, secretário-geral da Federação de Agências de Notícias Árabes, Álex Grijelme, presidente da Agência EFE e do Conselho Mundial das Agências de Notícias, Mikhail Gusman, vice-presidente da Itar-Tass, e Giulio Pecora, assessor da presidência da Ansa.

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