A situação do transporte público em Havana, a capital de Cuba, é crítica. Segundo o jornal oficial do regime comunista, Granma, mais da metade dos 561 veículos que deveriam circular pela cidade estão parados. O motivo pode ser a crise dos combustíveis que assola a ilha comunista e as más condições desses ônibus.
A informação sobre a situação foi veiculada nesta segunda-feira (4) pelo portal de notícias cubano independente Cubanet. Segundo o portal, o diretor geral de Transporte da província de Havana, onde está localizada a capital, Yunier de la Rosa Hernández, admitiu que a cidade enfrenta neste momento um "cenário complexo". Ele participou de uma reunião com o ditador cubano Miguel Díaz-Canel e o primeiro-ministro do regime comunista, Manuel Marrero Cruz, neste final de semana para avaliar o setor.
De acordo com o Hernández, apenas 252 ônibus estão podendo operar em Havana atualmente, deixando 309 fora de serviço. Ele reconheceu que os tempos de espera nas paradas podem chegar a três horas nas rotas principais e quatro nos terminais.
O regime cubano também está enfrentando problemas com o transporte marítimo entre regiões.
Os cubanos utilizam bastante o transporte público, mas com a falta dele, passam a apelar para o privado, que muitas vezes cobram o dobro para realizar o serviço. Conforme aponta o Cubanet, em Havana, circulam atualmente cerca de 4,4 mil motoristas privados.
Além da escassez de combustível e a péssima condição dos ônibus, o transporte público cubano sofre também com a má conservação das vias, segundo o Cubanet.
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