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Lee Joon-seok apareceu com o rosto coberto frente às câmeras | Yonhap/Reuters
Lee Joon-seok apareceu com o rosto coberto frente às câmeras| Foto: Yonhap/Reuters

Causas

Capitão pode ter alterado a rota marcada pelo governo, segundo a Guarda Costeira, e teria realizado uma mudança de direção brusca, ao invés de girar de forma gradual na zona do incidente. Segundo especialistas, o giro pode ter deslocado parte da carga do navio e emborcado a balsa.

O capitão da balsa sul-coreana Sewol, que naufragou com 475 passageiros a bordo, dos quais 276 estavam desaparecidos até ontem, pediu perdão e disse estar "profundamente envergonhado". O serviço de resgate foi suspenso devido às condições do clima.

"Sinto muito pelos passageiros e os familiares dos desaparecidos" e "estou profundamente envergonhado", afirmou Lee Joon-seok, de 69 anos, que apareceu diante das câmaras com o rosto coberto. Em seguida, o capitão foi interrogado no quartel da Guarda Costeira sul-coreana em Jindo, no sudoeste do país.

A embarcação, que fazia um trajeto entre Incheon, a oeste de Seul, e a ilha de Jeju, afundou na manhã de quarta-feira em frente à costa sudoeste do país duas horas após um forte estrondo no navio, segundo relatos de sobreviventes.

Funcionários da Guarda Costeira afirmaram ontem que o capitão pode ter alterado a rota marcada pelo governo e além disso teria realizado uma mudança de direção brusca, ao invés de girar de forma gradual na zona do incidente.

Deslocamento

Segundo especialistas, o giro pode ter deslocado parte da carga do navio para um lado e emborcado a balsa. Também existe a hipótese de uma colisão com uma rocha ter provocado o acidente.

O trabalho de resgate, que conta com a participação de mais de 500 mergulhadores tentando entrar no navio, foi suspenso devido à pouca visibilidade na água e às fortes correntes do mar. Sob essas condições e passadas 30 horas desde o naufrágio, mais a baixa temperatura da água, a possibilidade de encontrar mais alguém com vida é pequena.

A maioria dos passageiros era de estudantes de um instituto em Ansan, na periferia de Seul, que se dirigiam para a ilha de Jeju em uma viagem escolar. O número de resgatados até ontem era de 179 e o de mortos confirmados, 25.

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