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Com o fim do prazo dado por ele para que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE)anunciasse como seria realizada a auditoria dos votos na Venezuela, o opositor Henrique Capriles afirmou que pedirá a impugnação das eleições. "Vamos cumprir todos os trâmites legais, o que levaria tudo isso a uma nova eleição - afirmou Caprlies, que destacou que não participará da auditoria do CNE.

Em meio a uma perseguição contra dirigentes da oposição, acusados de incitar violência após a contestada eleição que levou ao poder o presidente Nicolás Maduro, autoridades venezuelanas disseram nesta quinta-feira (25) ter detido o americano Timothy Hallet Tracy, de 35 anos. Ele é acusado de ser um espião dos Estados Unidos e pagar grupos de jovens venezuelanos para realizar atos de violência como parte de um plano para desestabilizar o país.

Emmet Tracy, pai de Timothy, negou que seu filho seja um espião e disse que ele estava no país desde o ano passado com amigos da Universidade de Georgetown. A embaixada americana não se pronunciou sobre o caso.

A ação, de acordo com o presidente Nicolás Maduro, faz parte de uma "segunda emboscada" contra a Venezuela. na quinta-feira, ele passou a atacar mais fortemente o candidato opositor Henrique Capriles, aderindo a uma campanha que o chama de assassino.

Capriles perdeu as eleições para o atual presidente Nicolás Maduro. A diferença de votos entre os dois candidatos foi pouco mais de 200 mil.

Pelos dados do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Maduro venceu as eleições com 7.575.506 votos (50,78%), contra 7.302.641 votos (48,95%) de Capriles. Desde o começo das apurações, o oposicionista defendeu a impugnação das eleições, alegando irregularidades.

"O próximo passo é contestar formalmente [os resultados] das eleições nos órgãos judiciais, mesmo sem esperarmos uma resposta favorável do Supremo Tribunal de Justiça", disse Capriles. "Mais cedo ou mais tarde, o nosso país terá nova eleição", acrescentou. Para Capriles, o procedimento poderia levar a novas eleições.

No último dia 19, Maduro tomou posse como presidente da Venezuela para o período 2013-2019, na Assembleia Nacional. Ele recebeu a faixa presidencial e o colar que era usado por Hugo Chávez das mãos do presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, e de Maria Gabriela Chávez, filha do presidente morto.

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