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O governo venezuelano anunciou na noite de sexta-feira o fim do diálogo iniciado com os EUA há um mês e meio, na Guatemala, para normalizar as relações bilaterais. O motivo foi uma fala da próxima embaixadora americana na ONU, Samantha Power, em que ela afirma haver "repressão" no país.

Power, jornalista e ex-assessora do presidente Barack Obama para direitos humanos, disse na última quarta-feira ao Comitê das Relações Exteriores do Senado americano que pretendia "responder à repressão à sociedade civil que está acontecendo em países como Cuba, Irã, Rússia e Venezuela".

"Repudio e rechaço de todas as formas as mal colocadas, injustas e agressivas declarações da embaixadora Samantha Power contra a Venezuela. Peço a retificação imediata do governo dos EUA sobre as declarações infames", disse o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em um evento no estado de Monagas.

Desde que assumiu o cargo, há quatro meses, Maduro está dividido entre uma retórica agressiva contra "os planos golpistas" de Washington e pedidos públicos por uma melhor relação com aquele que é um de seus principais clientes petrolíferos.

O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela informou, por meio de um comunicado, que "a República Bolivariana da Venezuela dá por encerrado os processos iniciados nas conversas da Guatemala" e que "construir uma boa relação com o governo dos EUA depende da prática do respeito mútuo e do reconhecimento absoluto e total dos princípios de soberania e autodeterminação".

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