Cardeal de Jerusalém se oferece em troca de reféns que foram sequestrados pelo Hamas

O cardeal italiano Pierbattista Pizzaballa, patriarca católico latino de Jerusalém, disse estar disposto para se oferecer em troca das crianças e adultos que estão sendo mantidos como reféns pelo grupo terrorista palestino Hamas na Faixa de Gaza.

Por meio de uma videoconferência realizada com jornalistas nesta segunda-feira (16), Pizzaballa expressou sua determinação em fazer "qualquer coisa" para garantir a libertação dessas pessoas, que foram sequestradas por forças do grupo terrorista durante a invasão do Hamas ao território israelense ocorrida no último dia 7.

As Forças de Defesa de Israel revelaram nesta segunda-feira que 199 reféns, incluindo crianças, estão atualmente sob o controle dos terroristas do Hamas. Segundo as autoridades israelenses, os militares do país estão empenhados em localizar neste momento o lugar exato onde estão detidas essas pessoas em Gaza.

Durante a videoconferência, o cardeal Pizzaballa quis deixar claro sua “disponibilidade absoluta” para participar de uma troca que conduza à liberdade das crianças.

"[Se] estou disposto a uma troca? Qualquer coisa, se isso puder levar à liberdade e trazer de volta essas crianças para casa, não há problema. Há uma disponibilidade absoluta da minha parte", disse o líder católico.

Pizzabala convocou para esta terça-feira (17) um dia de oração e jejum pela “paz e reconciliação na Terra Santa”. Ele convidou os católicos a se unirem em momentos de “oração e adoração”.

"Em meio a este momento de tristeza e consternação, não podemos permitir que a morte seja a única palavra que ouvimos", disse ele.

Segundo informações da Agência Católica de Informações (ACI), o vaticano demonstrou sua disposição em mediar um acordo de paz para cessar o conflito entre os terroristas e o Estado de Israel.

O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, enfatizou que a principal preocupação da Igreja Católica neste momento é a "libertação de reféns israelenses e a proteção de vidas inocentes em Gaza".