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Manifestante carrega uma cruz, em San José (Costa Rica), em memória dos nicaraguenses que perderam a vida na marcha do Dia das Mães em 30 de maio de 2018 na Nicarágua , durante o regime do ditador Daniel Ortega.
Manifestante carrega uma cruz, em San José (Costa Rica), em memória dos nicaraguenses perseguidos pela ditadura.| Foto: EFE/Jeffrey Arguedas

O cardeal nicaraguense Leopoldo José Brenes Solórzano se encontrou na quinta-feira (03) com o papa Francisco, a quem expôs a situação da Igreja Católica na Nicarágua, cujos bispos foram tachados de "golpistas" e "terroristas" pelo ditador do país, o sandinista Daniel Ortega.

A Arquidiocese de Manágua, liderada pelo cardeal Brenes, disse em comunicado que o hierarca foi recebido pelo pontífice em audiência privada, como parte de sua visita à Cidade do Vaticano.

“Nessa reunião, o cardeal lhe expressou o carinho e as orações do povo nicaraguense, assim como a realidade da Igreja no país”, disse a Arquidiocese de Manágua, sem oferecer mais detalhes.

Segundo essa arquidiocese, Francisco enviou sua bênção e proximidade à Nicarágua.

Brenes está na Cidade do Vaticano desde sábado passado com o vigário judicial da Arquidiocese de Manágua, Julio Arana, segundo um comunicado público.

O cardeal Brenes também participou de encontros com os bispos que compõem o Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) e os da Conferência Episcopal da Itália.

A visita do cardeal nicaraguense e a reunião privada com o pontífice acontecem em meio a um ano particularmente conturbado para a Igreja Católica da Nicarágua com a ditadura de Ortega.

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