Um ataque suicida com um caminhão de combustível ocorrido neste sábado na cidade de Musayyib, no Iraque, matou pelo menos 60 pessoas, informaram autoridades locais. A explosão se deu perto de um mercado lotado na localidade ao sul de Bagdá. A Al-Qaeda assumiu a autoria e advertiu que a capital iraquiana será alvo de mais atos violentos. Desde sexta-feira, 108 pessoas morreram em atentados terroristas no país árabe.
A explosão na entrada do mercado deixou outras 82 pessoas feridas e destruiu nove carros, disse a polícia. Próximo do local há um templo xiita.
O caminhão-bomba explodiu depois de uma série de ataques que deixaram pelo menos 16 mortos, incluindo três soldados britânicos, neste sábado.
O grande número de ataques suicidas sugere que o governo ainda tem um longo caminho pela frente para derrotar essa estratégia sangrenta que, segundo autoridades, é a pior ameaça à segurança no país árabe.
Um extremista suicida explodiu um carro no bairro de Doura, no sul de Bagdá, matando três civis e dois policiais, disse um policial.
A violência também eclodiu perto da cidade de Mosul, no Norte do país. Um homem-bomba atacou uma delegacia de polícia, matando quatro policiais.
Dez homens-bomba mataram na sexta-feira pelo menos 32 pessoas em Bagdá.
Em Amara, no sudeste do Iraque, três soldados britânicos morreram no que o Ministério da Defesa em Londres afirmou se tratar de uma emboscada na estrada. Segundo o ministério, as mortes elevaram para 92 o número de soldados britânicos mortos no Iraque.
Um grupo insurgente iraquiano pouco conhecido disse em um site da internet que estava por trás das mortes dos soldados britânicos neste sábado. A afirmação foi colocada em um site que costuma ser usado por vários grupos insurgentes iraquianos, inclusive o liderado pelo representante da Al-Qaeda no Iraque, Abu Musab al-Zarqawi. O grupo também reivindicou a morte de um juiz iraquiano na cidade de Nassiriya.
Insurgentes árabes sunitas estão liderando uma campanha de ataques suicidas, assassinatos e seqüestros em uma tentativa de derrubar o governo liderado pelos xiitas no Iraque, que é apoiado pelos Estados Unidos.