O militante mascarado conhecido como “Jihadi John”, que aparece em vídeos de decapitações do Estado Islâmico (EI), é o britânico Mohammed Emwazi, de acordo com fontes do governo dos Estados Unidos.
Destruição
Em vídeo divulgado nesta quinta-feira (26), militantes do EI aparecem destruindo estátuas e esculturas milenares em um museu de Mossul, no Iraque. A “justificativa” é de que Maomé, profeta do islã, destruiu os “ídolos” ao conquistar Meca, no século 7.
Em vídeos divulgados pelo EI, o combatente, que aparece vestido de preto, brandindo uma faca e falando com sotaque britânico, aparece decapitando reféns do grupo, entre eles norte-americanos, britânicos e sírios.
O jornal norte-americano Washington Post afirmou que acredita-se que Emwazi, que usou as gravações para ameaçar o Ocidente e provocar líderes como o presidente dos EUA, Barack Obama, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, viajou à Síria aproximadamente em 2012, e mais tarde se uniu ao Estado Islâmico.
“John”
Seu verdadeiro nome, de acordo com amigos e outros familiarizados com seu caso, é Mohammed Emwazi, um britânico de 26 anos, de família rica com um diploma em programação de computadores, relatou o Post. Nascido no Kuwait, Emwazi foi criado desde os seis anos no Reino Unido
Em todos os vídeos de decapitações, ele surge vestido inteiramente de preto, com uma máscara cobrindo todo o rosto, menos os olhos e a ponte do nariz, e um coldre sob o braço esquerdo.
Os reféns o chamam de John porque ele e outros britânicos do grupo radical foram apelidados de Beatles. Outro foi apelidado de George.
Fontes do governo e a polícia não quiseram confirmar nem negar a reportagem, citando uma investigação anti-terrorismo em curso, mesma posição adotada por uma porta-voz de Cameron.
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