Um suicida detonou um carro-bomba hoje perto de uma delegacia na capital da Somália, Mogadiscio, matando pelo menos oito pessoas e ferindo 35, disse a polícia. O grupo militante mais perigoso do país, al-Shabab, reivindicou o ataque. O atentado ocorre após um fim de semana de duros confrontos entre militantes e forças somalis e da União Africana (UA). De acordo com a UA, seis militantes estrangeiros ligados à rede Al-Qaeda foram mortos durante os confrontos, nos quais morreram no total 16 pessoas.
O alvo desta segunda-feira foi uma delegacia onde tropas do governo recebem treinamento. O carro explodiu às 7h40 (horário local) a dez metros do portão de segurança da delegacia, após a polícia disparar no agressor, segundo Mukhtar Ali, uma testemunha. O oficial de polícia Mohamed Abdi confirmou as oito mortes, e o governo afirmou que 35 pessoas se feriram.
O xeque Ali Mohamud Rage, porta-voz do al-Shabab, grupo militante com presença de militantes estrangeiros do Oriente Médio, reivindicou a responsabilidade pelo ataque. Segundo o porta-voz, os soldados atacados "estavam sendo preparados para nos atacar".
O ministro da Informação, Abdulkareem Jama, condenou o ato e disse que duas crianças, com idades de 10 e 11 anos, estavam entre os mortos. O governo de transição da Somália é tão fraco que controla apenas algumas quadras da capital. A maioria do país, incluindo as regiões sul e central, está nas mãos dos militantes islamitas. As informações são da Associated Press.
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