Sete carros-bombas causaram mortes na cidade iraquiana de Kirkuk, neste sábado, e confrontos com insurgentes obrigaram as autoridades em Mosul a fechar pontes e retirar as pessoas das ruas.
Os ataques se dão no momento em que o principal clérigo xiita do país renovou o apelo para que os iraquianos rejeitem a violência. Um relatório da inteligência norte-americana divulgado nesta semana declara que elementos do atual conflito podem ser classificados como de uma ``guerra civil''.
Em Kirkuk, no norte do país, sete carros-bomba, incluindo um ataque suicida, mataram pelo menos quatro civis e feriram 37 pessoas. Dois carros explodiram do lado de fora dos escritórios dos principais partidos curdos.
Enquanto moradores amedrontados corriam para as suas casas e lojas fechavam mais cedo, prevendo novos ataques, a polícia restringiu a circulação de veículos nas ruas. Uma fonte policial informou que todas as entradas para Kirkuk estão fechadas para prevenir a explosão de outros carros-bomba.
Mais ao norte, restrições também foram impostas em Mosul, a terceira maior cidade iraquiana, após confrontos entre insurgentes e policiais em vários bairros. Uma fonte policial afirmou que os militantes planejavam tomar a cidade.
Apesar das restrições ao ir e vir, a violência continua no local.
Um carro-bomba atingiu uma ambulância e matou uma mulher ferida que estava sendo levada para o hospital. O canal de televisão estatal também foi atingido.
Os militares norte-americanos declararam que dois dos seus soldados morreram na província sunita de Anbar, um reduto insurgente. Os militares relataram a morte de três militantes da Al Qaeda em combates em Falluja e de um quarto militante, em Bagdá. Segundo os Estados Unidos, eles pertenciam a redes de combatentes estrangeiros.