Carros-bomba explodiram do lado de fora das embaixadas do Egito e dos Emirados Árabes Unidos na capital da Líbia nesta quinta-feira (13). Os atentados causaram danos aos edifícios, que há muito estão fechados devido à onda de violência na cidade, informaram autoridades do país.
Ninguém ficou ferido nas explosões quase simultâneas que perturbaram o bairro nobre da cidade, onde muitas missões internacionais são baseadas. A maior parte delas, contudo, não está mais ativa desde que milícias islâmicas tomaram Trípoli após semanas de confrontos intensos.
Outras organizações internacionais sediadas no bairro também deixaram de funcionar. O ataque foi condenado pelo Egito, cujos diplomatas afirmam que a ação fere "os laços históricos e sanguíneos entre as duas nações". "Grupos terroristas estão usando de violência para alcançarem objetivos políticos", afirma o Ministério de Relações Exteriores do país em declaração.
As explosões ocorreram no dia seguinte à detonação de três carros bombas, incluindo um dirigido por um suicida, nas cidades de Tobruk e Bayda, ao leste da Líbia, onde o Parlamento e o governo oficial estão temporariamente sediados. Seis pessoas morreram e 21 ficaram feridos nos incidentes.
As milícias ligadas ao Islã, que tomaram a capital e a segunda maior cidade do país, Benghazi, acusam os Emirados Árabes Unidos e o Egito de darem apoio a seus rivais não islâmicos.
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