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Bagdá (AFP) – Uma semana depois do previsto, o primeiro projeto de Constituição da era pós-Saddam Hussein foi apresentado ontem ao parlamento iraquiano. Apesar do atraso, ainda há tempo para que o documento seja votado em um referendo em 15 de outubro, como programaram os Estados Unidos. No entanto, o projeto da Carta não resolve uma série de conflitos e enfrente forte oposição sunita.

Em entrevista à imprensa, o presidente do parlamento, Hajem al-Hassani, explicou que esses pontos dizem respeito ao federalismo e aos mecanismos de formação de regiões autônomas, a qualificação do Baath – o partido do presidente deposto – e o esclarecimento das prerrogativas do presidente, do chefe de governo e do presidente do parlamento.

Segundo Hassani, a questão da distribuição das riquezas em petróleo foi solucionada. Ele disse que o dinheiro será dividido pelo governo central de acordo com a concentração demográfica de cada região. "O projeto foi apresentado como prometido ao povo iraquiano", declarou.

A reunião do parlamento durou apenas cinco minutos e foi aberta dez minutos antes do fim do prazo suplementar de uma semana dado aos políticos para discutir suas divergências sobre o texto constitucional. As negociações foram extra-oficiais.

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