O presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes, nomeou os ministros que o acompanharão a partir de quinta-feira no início de seu governo, com a tarefa de fechar uma brecha fiscal que levantou dúvidas sobre as finanças públicas e de fortalecer a imagem do país internacionalmente.

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Nesta segunda-feira (12), ele nomeou como ministro da Fazenda o ex-presidente do Banco Central Germán Rojas, que liderou a equipe de transição nos últimos quatro meses e é considerado um técnico bem visto pelo mercado.

Para o cargo de ministro das Relações Exteriores, nomeou o ex-embaixador Eladio Loizaga, que trabalhará perto da ex-chanceler Leila Rachid na tarefa de recolocar o país nos fóruns sul-americanos dos quais foi suspenso no ano passado após a destituição de Fernando Lugo da Presidência.

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Cartes, um recém-chegado à política que ganhou as eleições de abril e assumirá um mandato de cinco anos, disse que a equipe era uma "seleção nacional" que formou levando em conta mais critérios técnicos do que políticos.

"A eleição de cada uma das ministras e cada um dos ministros se deu com base exclusivamente em sua reputação e sua formação profissional", argumentou durante o anúncio.

Com as novas autoridades, analistas não projetam grandes mudanças na política econômica do pequeno país sul-americano que estreou nos mercados em janeiro com um bônus de 500 milhões de dólares e tem projetado um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 13 por cento neste ano.

Também foram nomeados Jorge Gattini (Agricultura e Pecuária); Bernardino Soto Estigarribia (Defesa Nacional); Marta Lafuente (Educação e Cultura); Gustavo Leite (Indústria e Comércio); Francisco de Vargas (Interior); Sheila Abed (Justiça e Trabalho); Ana María Baiardi (Mulher); Ramón Jiménez Gaona (Obras Públicas); Antonio Barrios (Saúde Pública).

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