A Casa Branca condenou nesta segunda-feira (4) o tiroteio em uma exposição de caricaturas de Maomé na cidade de Garland, no Texas, e ressaltou que “nenhum ato de expressão, mesmo se ofensivo, justifica um ato de violência”.
No domingo (3), dois homens abriram fogo contra os policiais que protegiam o centro cultural onde está a exposição. Os policiais reagiram e mataram os dois.
“Não há um ato de expressão, mesmo se ofensivo, que justifique um ato de violência”, reiterou à imprensa o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.
Segundo o porta-voz, o presidente americano, Barack Obama, foi informado do incidente no domingo.
“Vimos que os extremistas utilizaram expressões que consideram ofensivas para justificar a violência, não só neste país, mas no mundo todo, e na cabeça do presidente não há forma de expressão que possa justificar nenhum um ato de violência”, asseverou.
Earnest informou que o presidente acompanhou a pronta resposta das equipes de emergência e aplaudiu a coragem dos policiais, que evitaram que o episódio acabasse em uma tragédia maior.
Um policial ficou ferido no tornozelo durante o ataque.
O FBI identificou hoje um dos dois envolvidos, Elton Simpson, do Arizona, que já tinha sido investigado por terrorismo.
Ele foi detido há cinco anos quando tentava viajar à África para se unir posteriormente a um grupo jihadista, mas ficou em liberdade porque a promotoria não conseguiu provar seus planos.
Aparentemente, Simpson tinha publicado ameaças contra o evento de Garland nas redes sociais, a última apenas meia hora antes do incidente com a hashtag “#TexasAttack”.
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