Cabul - Incendiar o Corão "contraria os valores americanos", afirmou ontem Jay Carney, porta-voz da Casa Branca, em nova represália à queima pública do livro sagrado muçulmano que foi realizada no último dia 20 numa igreja da Flórida sob a batuta do pastor Terry Jones.
O ato do pastor gerou manifestações de repúdio que já duram três dias, no norte e sul do Afeganistão. Cerca de 20 pessoas foram mortas e quase 150 ficaram feridas. O caso mais grave aconteceu em Mazar-i-Sharif, onde sete funcionários da ONU morreram em um ataque à sede.
"Nós condenamos totalmente a queima de um texto sagrado. É um ato inapropriado", afirmou Carney antes de ponderar que, entretanto, "nada justifica" a violência ocorrida em Mazar-i-Sharif.
Ontem, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) informou que está investigando o assassinato de dois soldados em uma base por um policial afegão. Os dois soldados estavam em missão de treinamento na província de Faryab. "Não está claro se ele foi inspirado pelo Taleban ou pela queima do Corão", disse o general Habibullah Sayedkhil.
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